segunda-feira, 18 de julho de 2011

Buscar.

Buscar não cansa. Buscar nao mata.


E em meio a todas essas coisas que eu nao gosto de fazer (como trabalhar e cumprimentar pessoas) mas que a vida me empurra para elas, procuro, nos minutos de folga, a minha cura nas coisas mais ridículas do mundo: no pote da Nutella, nos banhos de chuva em dias frios, num copo de café bem forte e até em cultos de igreja! Aliás, minha mania de entrar em igrejas para achar respostas está cada vez mais crônica. Semana passada "visitei" mais de 4 e o critério que tenho usado para minhas entradas "bruscas" - além de encontrar respostas para perguntas que eu nem conheço - é (1) estar passando na rua, (2) ouvir vozes e/ou cânticos, (3) encontrar a porta da igreja e (4) entrar. Exatamente nessa ordem. E nisso tenho visto coisas que, para a maioria, parecem as mais absurdas. Desde casamentos até expulsões de demônios. O pior de tudo: nada tem me causado estranheza, ao contrário, me parecem problemas fáceis de serem resolvidos. O casamento pode ser interrompido assim que os noivos decidirem que nao querem mais conviver juntos. A pessoa endemoniada ficará liberta assim que o Demônio sair de seu corpo.
Mas e quanto a mim?
Eu se quer sei o que eu tenho... E se quer sei se algum dia saberei...
O que fica?
- Ah! O de sempre oras! A sensação de que o limite já foi alcançado. O medo. O susto. A esquisita sensação de que o mundo está muito abafado e vai me sufocar até o dia em que o fim chegar. Fim este que parece estar cada vez mais longe.

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